Monday, July 12, 2010

Friday, June 11, 2010

Intermissão

Se eventualmente alguém se questionou se desaparecemos do mapa, vimos explicar que a recente ausência de actualizações se deve ao facto de estarmos a preparar uma nova "casa" para a SounD(/)ZonE. Como tal, e como os meios são sempre poucos, prevê-se que este processo demore mais alguns dias. No entanto, esperamos que valha a pena. Agradecemos [sempre] a quem continua aí deste lado atento ao nosso trabalho.

Melhores cumprimentos,
Nuno Costa

Sunday, May 23, 2010

Passatempo Live Summer Fest 2010 - Resultados

Está fechado o passatempo que sorteava cinco entradas duplas para a próxima edição do Live Summer Fest, a decorrer nos dias 4 e 5 de Junho, em Ponta Delgada.

A resposta correcta à pergunta colocada é:

Que bandas e artistas regionais participaram no Live Summer Fest até à data?
Hiffen, Morbid Death, One Second, Anomally, João Freitas, Gualter Honrado.

Vencedores:
- Dania Silva
- Luís Costa
- Miguel Aguiar
- Patrícia Aguiar
- Tiago Alves

Thursday, May 20, 2010

Sorteio de entradas para o Live Summer Fest 2010

A SounD(/)ZonE em parceria com a organização do Live Summer Fest está a sortear cinco entradas duplas a quem responder mais rapidamente à seguinte pergunta:

Que bandas e artistas regionais participaram no evento até à data?

Envie a sua resposta para o e-mail nuno_soundzone@yahoo.com.br.

Metal Gate - Evento solidário para com as crianças abandonadas

A discoteca Império Romano, na Marinha Grande, acolhe no dia 2 de Junho o espectáculo Metal Gate que visa angariar fundos para a Associação Girassol, um centro de acolhimento para crianças abandonadas e mal tratadas. A ajudar nessa causa estão os Cryptor Morbius Familly, The Last Day On Earth, The Archaist, Ventas de Exterko e Ramp. Os bilhetes custam 8€ ou 7€, se comprados antecipadamente no blogue da organização. O evento tem início pelas 20h30.

Wednesday, May 19, 2010

Review

NEVERMORE
“The Obsidian Conspiracy”
[CD – Century Media]

São daquelas bandas de personalidade inabalável. Repare-se até, feito notável, mantêm o seu núcleo duro basicamente desde a sua formação, em 1991. Uma voz inconfundível e um trabalho de guitarra tão versátil e arrojado como só Jeff Loomis é capaz de assinar, fazem dos Nevermore uma entidade quase impossível de caracterizar por termos ou conceitos pré-estabelecidos. São Nevermore… e assim continuam.

Já não restam dúvidas que ao fim de sete álbuns este quarteto de Seattle já nada tem a provar e sabe que explorando a própria estranheza da sua identidade encontra a sua grande imagem de marca. Entretanto, o groove, a pujança, a técnica e a melodia continuam lá, bem como a emocionalidade e sentido épico na voz de Warrel Dane. Alternando inteligentemente em termos de dinâmica, aliás, como sempre, os Nevermore concebem riffs esmagadores como os de “And The Maiden Spoke”, “Without Morals”, “She Comes In Colors” ou “The Obsidian Conspiracy” ao mesmo tempo que conseguem tocar-nos com a profunda melancolia de “The Blue Marble And The New Soul”, onde as letras de Dane ajudam grandemente, bem como os solos retro de Loomis. Já os refrões de “Termination Proclamation” e “Emptiness Unobstructed” são sacados em “laboratório” e prometem provocar coros arrepiantes ao vivo.

Para uma média tão alta em termos qualitativos no percurso de uma carreira, um álbum como “The Obsidian Conspiracy” acaba por não ser revolucionário, mas promete certamente manter a “alta rotação” e oferece alguns dos temas mais sólidos que os Nevermore alguma vez escreveram. [8/10] N.C.

Estilo: Progressive/Groove Metal

Discografia:
- “Nevermore” [CD 1995]
- “The Politics Of Ecstasy” [CD 1996]
- “Dreaming Neon Black” [CD 1999]
- “Dead Heart In A Dead World” [CD 2000]
- “Enemies Of Reality” [CD 2003]
- “This Godless Endeavor” [CD 2005]
- “The Obsidian Conspiracy” [CD 2010]

www.myspace.com/nevermorefans

Dark Wings Syndrome - Estreia em álbum pela Ethereal Sound Works

O álbum de estreia dos Dark Wings Syndrome, banda de prog rock/metal do Porto, intitula-se “Arcane” e será lançado este ano pela Ethereal Sound Works. David Castillo [Katatonia, Bloodbath, KLIMT 1918, Draconian] foi o responsável pela mistura e masterização nos Ghostward Studio em Estocolmo, na Suécia. Já a captação do disco foi feita entre o Teatro Construção [ATC], DWS Studios e 213 Studios com supervisão de Rui Ferreira [Dark Wings Syndrome] e Bruno Silva [Heavenwood]. Entretanto, o tema “Spiritual Emotions”, em versão “pré-produzida”, já está disponível para escuta no Myspace da banda.

SWR.Inc / I Am Rock - Agenda para os próximos meses

Aluk Todolo [Fra] e Alto de Pêga fazem arrancar amanhã uma programação mensal prescrita pela SWR.Inc e I Am Rock para Maio no Insólito Bar, em Braga, a partir das 22h00. Um dia depois é a vez dos The Fox e The 1696 Revolutionary Orgy, a partir das 00h00. Na próxima quarta-feira, dia 26 de Maio, visitam a sala bracarense os Wormrot [Sing] e Vai-te Foder, a partir das 22h00. Esta calendarização cessa no dia 29 com as actuações dos Noiserv e One Starving Day [Itá], a partir das 00h00. Tirando essa última ocasião, em que as entradas custam 6€, os bilhetes custam 4€. Já em Junho, é a vez de actuar no Porto-Rio, no Porto, os Between The Buried And Me e Plus Ultra, a partir das 22h00. Os bilhetes custam entre 15€ e 18€. No dia 8 de Julho, Converge, We Are The Damned e Before The Torn invadem o Revolver Bar, em Cacilhas, a partir das 22h00. O preço dos bilhetes varia entre os 20€ e 25€. Estas últimas duas datas são da responsabilidade da SWR.Inc.

Tuesday, May 18, 2010

Entrevista La Fin Du Monde

O FIM NÃO É AQUI
"Boa música é boa música, independentemente do género".

Fazer parte de uma cena em franca expansão e inevitavelmente a roçar já alguma diluição criativa pode tornar-se problemático tanto para as bandas mais jovens como para as mais emblemáticas. Todavia, a existência dos La Fin Du Monde justifica-se. Dois baixos, duas guitarras e uma bateria criam um emaranhado de ambientes ora mais harmonioso ora mais psicadélico, e enfatizam uma costela progressiva mais tradicional que ajuda grandemente a fortalecer a sua identidade. Oriundos de Chico, na Califórnia, área demarcada pela referência Isis, assinaram recentemente o seu segundo longa-duração, intitulado “Monolith”. Foi este o pretexto para a conversa com o baixista Mike Crew.

Quando decidiram reactivar a banda houve como que um sentimento de traição para com o vosso amigo Jeremy Roots?
[risos] Não propriamente. Ele ficou feliz de saber que íamos continuar com a banda e mantivemos a nossa forte amizade. Ele até tem um projecto novo muito interessante, chamado Fear Of Ghosts. Nós todos desejamos estar aptos para contribuir com este projecto.

Em que aspectos se consideram peculiares no espectro imenso e emergente do post-rock/metal?
Para dizer a verdade, não pensamos muito nisso. Quando enveredámos por essa “cena” esta não dava qualquer sinal de expansão e era muito raro surgir bandas instrumentais. Pelo menos no que diz respeito às bandas com que tocámos… Hoje em dia parece haver muito mais bandas a praticar esse tipo de som. Não te podes desviar dos teus princípios para atingir algo ou as coisas acabam por soar artificiais. Nós apenas tentamos compor segundo ideias que nos surgem naturalmente e somos honestos para com elas. Eu acho que as pessoas se preocupam demasiado com géneros. Boa música é boa música, independentemente do género.

Que estado de espírito é necessário para se compor para os La Fin Du Monde? Trata-se apenas de deixar fluir ideias?
Sim, em alguns aspectos. Nunca aconteceu um de nós escrever um tema inteiro. Normalmente alguém aparece com uma ideia e juntos pegamos nela para ver até onde nos leva. Este processo pode ser muito moroso, mas dessa forma todos damos um contributo aos temas. Nós deixamos mesmo as ideias fluir, mas ao mesmo tempo somos muito meticulosos com os detalhes.

Vocês têm a grande particularidade de terem dois baixistas. Como se proporcionou essa situação e quais as preocupações ao compor sob esta configuração?
Antes de formarmos os La Fin Du Monde todos fizemos parte de duas bandas que passaram a vida a tocar juntas. Quando estas bandas acabaram decidimos fazer umas jams. A ideia dos dois baixistas veio daí. Todavia, nós nem pensamos muito nessa situação. O Josh [baixista] e eu temos estilos muito diferentes mas complementares. Portanto, a coisa acaba por funcionar. Para além disso, ter dois baixistas ajuda a libertar os guitarristas para fazer o que quer que seja sem a preocupação de terem que segurar a parte grave de certa passagem. Isso também solta o baterista no sentido de explorar ideias diferentes sem ter que se "trancar" com um instrumento em particular.

Sendo os La Fin Du Monde uma banda instrumental, mas que não envereda pelo virtuosismo técnico, porque acham que as pessoas se interessam por vós?
Nós tentamos superar-nos sem perder a emocionalidade da nossa música. Gostamos de experimentar diferentes compassos, entre outras coisas, mas não queremos levar essa atitude demasiado longe e comprometer o feeling da música. Contudo, as pessoas podem dar mais ou menos atenção aos detalhes que quiserem. Está tudo aberto a diferentes interpretações.

Como reage, normalmente, o público ao vivo?
Obtemos diferentes reacções, desde pessoal que entra na onda connosco e está lá para rockar aos que estão de olhar pálido e braços cruzados. Nunca sabemos o que nos espera. Temos apenas de cumprir o nosso papel.

É de alguma forma expectável que possam adicionar um vocalista no futuro?
Não nos vejo a integrar um vocalista a tempo inteiro. No entanto, seria fixe colaborarmos com alguns amigos e ter alguns vocalistas convidados numa ou noutra faixa…

Tanto quanto me inteirei, os La Fin Du Monde mantêm um estatuto muito underground e independente, tocando em espaços muito pequenos maioritariamente na sua zona. Imaginam-se a crescer e a alcançar o grande público ou isso é incompatível com a essência da vossa música?
Ficaríamos felizes por sermos conhecidos pelas grandes massas, mas, realmente, não é algo que se coadune harmoniosamente com este género musical. Nós não nos desviamos do nosso trajecto para atingir um estatuto de “super banda indie”. Se pudéssemos chegar ao grande público e não tivéssemos que comprometer a nossa identidade musical seria excelente! Apenas fazemos o melhor que podemos com o melhor que temos.

Pode-se aceitar uma “cena” post/progressiva na Califórnia?
Parece haver um grande número de bandas deste tipo por aqui ou na costa oeste no geral. Os Isis serão o nome mais sonante dessa lista e estou certo de que servem de influência para muitas dessas bandas.

E para vós, quais são as maiores influências?
As nossas influências estendem-se a todo o mapa. Vou mencionar apenas algumas: King Crimson, The Cure, Yes, Pink Floyd antigo, Tortoise, Failure, Smashing Pumpkins, Nirvana, Radiohead, Sunny Day Real Estate, Portishead, Deftones, The Melvins, Neurosis, Chavez… E podia continuar aqui vários dias.

Como funcionam em termos de gravações e edições? É tudo feito por conta e meios próprios?
Para os últimos dois álbuns fizemos a captação num estúdio muito bom, em Cotati, chamado Prairie Sun. Depois fizemos overdubbs e adicionámos texturas, tanto na nossa sala de ensaios como na casa do nosso engenheiro. Portanto, as gravações foram todas auto-financiadas mas também feitas num bom estúdio.

Quando gravam fazem os possíveis para fazê-lo da forma mais natural e live possível?
Nós gravámos as pistas base ao vivo todos juntos na sala. Depois adicionamos alguns layers. Nós gostamos de um disco a soar orgânico. As coisas ficaram um pouco fora de controlo a partir do momento em que toda a gente passou a ter acesso ao Pro Tools e pôde adicionar milhões de coisas diferentes às suas faixas. Isso até pode ser bom, mas pode-se muito bem perder o feeling e a energia se se começar a tentar aperfeiçoar demasiado as coisas. Porém, parte da razão porque gravamos assim tem que ver com questões de orçamento. Quando não tens muito dinheiro ou tempo para gravar tens que fazer as coisas o mais eficiente possível. É muito bom gravar dessa forma, mas gostaria de diversificar um pouco mais na próxima gravação.

Segundo consta, vocês têm mais três discos. Fale-nos um pouco mais deles uma vez que não é fácil encontrar informação na internet.
Bom, o nosso primeiro registo é um EP ainda da altura em que o Jeremy Root estava na banda. Gravámo-lo na casa do nosso baterista e fizemo-lo super rápido. Está esgotado e, para dizer a verdade, nunca soou muito bem. Nós queríamos apenas ter algo editado. O nosso segundo álbum foi um EP de três temas que gravámos no colégio local. Também está esgotado mas podem ouvir um dos seus temas, “The Farce”, no nosso Myspace. O nosso terceiro lançamento trata-se de um disco intitulado “Life As It Should Be”, o qual ainda vendemos nos concertos e está disponível online através do CD Baby e do iTunes.

Têm algum plano para reeditar este material esgotado?
Não.

E quanto tempo podemos esperar para ouvir um novo álbum vosso?
Nós temos dois temas novos até agora. Eu gostava de escrever vários temas esse Verão e, provavelmente, um novo disco deve sair pouco tempo depois. Nós estamos sempre a tentar escrever e manter as coisas a progredir.

Nuno Costa

Metal Container - Nova edição esta sexta

A iniciativa Metal Container_No Ticket Night terá o seu quarto capítulo já na próxima sexta-feira, dia 21 de Maio, no Porto-Rio, no Porto, a partir das 22h30. Os protagonistas serão os Mr. Miyagi que aproveitarão a oportunidade para apresentar o seu novo trabalho, “Mr. Miyagi To The Bone”, os Death Will Come e os The Skrotes. O punk/hardcore será o “tema” musical. Depois dos concertos, a animação ficará a cargo de André [The Walking Dead] na mesa de discos. Como o próprio desígnio do evento deixa perceber, as entradas são livres, havendo, no entanto, cobrança de 3,5€ de consumo mínimo.

Monday, May 17, 2010

Live Summer Fest 2010 - Cartaz final divulgado

Ramp, Heavenwood e Dr1ve são os grandes atractivos da terceira edição do festival Live Summer Fest, a realizar nos dias 4 e 5 de Junho na Alameda do Mar em Ponta Delgada, ilha de S.Miguel. Para além destes projectos, oriundos do continente, o cartaz fica fechado com a “prata da casa”: Crossfaith, Plastic Music Project e Connection. Este evento demarca uma vez mais a sua vertente solidária promovendo associações como a FEDRA [Federação das Doenças Raras de Portugal] e a Caritas Açores. Os espectáculos terão início pelas 21h00, seguidos de uma after-party no Bar Baia dos Anjos. O bilhete diário custa 3.50€ e podem ser adquiridos no local ou no Bar Baia dos Anjos.

Ronnie James Dio - Morre um dos maiores ícones da música de peso

O “impensável” aconteceu. Um dos pais do Heavy Metal, Ronald James Padavona, mais conhecido por Ronnie James Dio, faleceu às 07h45 de ontem, em Houston, Texas, sucumbindo à luta contra um cancro no estômago que lhe havia sido diagnosticado no ano passado. A sua esposa e gestora de carreira, Wendy Dio, publicou o seguinte comunicado no site oficial do vocalista: “ Hoje o meu coração partiu-se, Ronnie faleceu às 7h45 de 16 de Maio. Inúmeros amigos e familiares tiveram oportunidade de dizer-lhe adeus em privado antes de ele partir em paz. O Ronnie sabia o quanto era amado por todos. Admiramos imenso o amor e apoio que nos tem sido dirigido. Pedimos, por favor, alguma privacidade nos próximos dias para lidar com essa perda terrível. Saibam que ele amava-vos a todos e a sua música perdurará para sempre”. Entretanto, têm surgido comentários em catadupa em relação a este acontecimento, vindos de fãs, amigos e altas personalidades da música, concretamente de “peso”, que podem ser conferidos especialmente na internet. “The Devil You Know”, de 2009, é o último registo do norte-americano, nascido em Portsmouth, New Hampshire, em 1942, que até popularizou os “devil’s horns”. Este disco foi assinado pelos Heaven & Hell, uma espécie de segunda encarnação dos Black Sabbath, onde ainda constavam Tony Iommi, Geezer Butler e Vinnie Appice. O colectivo tinha, inclusive, marcada uma data para Portugal no próximo Optimus Alive!. Dio começou a sua carreira como baixista dos The Vegas King e ficou famoso por ter passado pelos Black Sabbath, Rainbow, Elf mas também pela sua carreira a solo. Já na passada sexta-feira, e segundo a revista Modern Drummer, faleceu também o ex-baterista dos Twisted Sister, Joe Markowski, com 57 anos. Reputado professor de bateria nos anos 70, em Nova Iorque, instruiu músicos como Bobby Rondinelli [Black Sabbath, Rainbow] e Joe Franco [Good Rats, Twisted Sister].